Sobre parto na água

quinta-feira, 11 de novembro de 2010



Como eu já disse anteriormente, algumas pessoas em minha família pensam que as pessoas se casam apenas para fins de procriação. Eu estou fora deste time. Eu faço parte daqueles que gostam de planejar pelo menos um pouco e se informar, sempre que possível sobre os mais diversos assuntos e situações.
Como ter um filho é algo que daqui a um certo tempo está nos meus planos, eu pesquiso e leio. Eu acompanho até blogs de mães. Leio sobre tipos de parto, doulas, parto humanizado, anestesias, ocitocina e episiotomia (e viva Google e Wikipedia).  A minha mais nova loucura foi assistir vídeos de parto no You Tube, mais precisamente parto na água.
Lembro-me de ficar assim, chocada, alarmada quando chegou ao Brasil a notícia de que Gisele Bünchen teve seu filho na banheira de casa. Na época, pensei: "Ah tá, ela falando assim parece até que o parto é um coisa super fácil e tipo o bebê sai escorregando. Assim pluft, nasceu, que mágico."  Oi? todo mundo sabe que não é dessa maneira, você vai sentir uma contrações fortes e com um nome complicado que eu tenho lido por aí, respirar bem esquisito, e não estará confortável em posição nenhuma nesta vida até trazer à luz terrestre o pedacinho de milagre que foi gerado nove meses dentro de você. Melhor nem falar do que tenho lido sobre pós-parto.
Pois bem, voltando ao tema parto na água, ele é possível, sim. Todavia, para isso, o bebê não pode ser pélvico e você tem que ter o acompanhamento de uma médico e uma doula e tudo mais. Não é simplesmente sentar na banheira e esperar escorregar, porque útero não é playground e canal vaginal não é propriamente um escorregador, embora tenha fuções ligadas ao entretenimento, entende?
Entretando, como já dizia minha mãe, desde os primórdios da minha infância: "Filhinha, não acredite em tudo que vê na televisão." E neste tempos modernos de You Tube eu modifico um pouquinho a frase da minha progenitora: " Internauta, não acredite em tudo que vê (ou lê) na internet." Faça como nós fazíamos antigamente. Sem computador, passávamos horas na biblioteca lendo vários livros conceituados. Hoje, as pessoas leêm tudo resumido na internet, então, pelo menos, procure mais de uma fonte em suas pesquisas. E de preferência, que uma das fontes seja alguém formado no assunto sabe, um médico, por exemplo. Agora, para dar um climinha de suspense, mais sobre parto nos próximos capítulos.

Ah, se fosse tão fácil como sair de um ovo!
Imagem: Corbis


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