Big Brother Brasil 10

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010



Eu realmente odeio o Big Brother. Acho um programa sem propósito. Sem essência, sem verdade, sem criatividade. E literalmente, sem nada (como alguns participantes tentarão ficar ao longo do programa na frente das câmeras). Teoricamente, eu só poderia atirar a primeira pedra se nunca tivesse assistido. Todavia, assisti a primeira versão e metade da segunda. E por esse motivo me acho totalmente no direito de atirar uma pedreira inteira. Assisti a primeira versão para saber do que se tratava, de fato, o grande trunfo da Globo. E acompanhei parte da segunda versão (parei de assistir antes da metade) para ver a evolução do formato do programa. Na verdade, tudo que vi foi involução. O programa, que já não era grande coisa, se deteriorou cada vez mais. Penso que, talvez, isso tenha acontecido devido à involução que assistimos na sociedade. No meu entendimento, hoje, a sociedade se divide em duas camadas distintas: os que evoluem e os que involuem. Os primeiros, utilizam as ferramentas atuais e tecnologias para aumentar seu conhecimento. O segundo grupo, faz mal uso de toda tecnologia e ferramentas disponíveis e não amplia seu conhecimento em nada. Busca apenas cultura inútil.
Não estou apregoando aqui que devemos ser todos intelectuais, leitores ferrenhos de literatura, economia e falantes apenas da normal culta da língua portuguesa. Não quero que ninguém abandone totalmente a forma coloquial de ser e comunicar. Contudo, quero apenas propor uma reflexão. Eu gosto de piadas, gosto de humor. Mas, convenhamos, se o dia inteiro a grade televisiva de todas as redes transmitisse somente piadas e programas humorísticos de todos os tipos, para todos os gostos, seria terrivelmente entediante.  Defendo um ponto de equilíbrio, onde uma pessoa possa assistir cultura inútil, mas também documentários. De tudo um pouco, para conhecer bem o mundo no qual está inserido.
Dentre daquilo que proponho, você pode alegar que ao assistir Big Brother  você está observando o comportamento humano. Sim, pessoas já utilizaram este argumento para justificar o fato de assistirem o programa. Eu já o ouvi diversas vezes. Na minha opinião, o programa é muito bem manipulado pela Rede Globo,  todas as versões foram recheadas com esteriótipos que se repetem infinitamente e é uma total perda de tempo.
E sobre o BBB 10, apenas uma coisa a dizer. Agora, que foram divulgados os participantes, certa pessoa, cujo nome não merece ser citado, que fez grande alarde no Twitter, que falou uma série de besteiras sobre diversos assuntos (inclusive a morte de uma publicitária de verdade), que abandonou a carreira de modelo e diz por aí que é publicitária. Como algumas pessoas falaram por aí, e até a própria Globo acredita:  Não, ela não representa nem de longe a classe dos internautas. Com isso, a Globo apenas cria um esteriótipo para a classe dos internautas, no qual a maioria de nós não se encaixa. E se tem uma coisa que eu odeio são esteriótipos. Mas, enfim, se você ainda não sabe de quem estou falando a esta altura, no final do post você verá a foto da dita cuja. E para que fique claro, minha intenção neste post foi a de protestar contra o esteriótipo criado pela rede do falecido Roberto Marinho, e eu nunca mais neste blog falarei da dona Periferia Grega, porque ela não tem relevância, (embora muitos defendam o contrário) nem merece que seu nome seja citado. Já tem gente demais dando importância a um ser sem importância como ela. E agora que ela foi selecionada para participar deste programa altamente instrutivo, vejo a verdadeira relevância que ela queria com toda sua aparição apoteótica, fazer parte das pseudo-celebridades/ex-bbbs/capas da Playboy.

 


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