Rua Santos Dumont (Estuário - Santos)

sexta-feira, 28 de agosto de 2009



Na quarta-feira, perto da hora do almoço, minha mãe me liga e pergunta se quero ir à feira. Eu sempre fui nas feiras livre com a minha mãe, desde pequena.Tem feirantes que já tinham barraca quando eu tinha, sei lá, 5 anos de idade, que ainda tem barraca lá. E, apesar da feira ser menos de duas quadras do escritório, eu não ia nessa feira há muito tempo. Ela acontece todas as quartas na Rua Santos Dumont.


Sabe o que é estranho? Eu descobri que preciso trabalhar com gente, ver gente, ouvir gente falando, ter gente por perto. eu preciso me comunicar e ver pessoas se comunicando. Mais que virtualidade, me alimento de realidade. Talvez por isso, não consiga ficar tanto tempo no twitter. Apesar de todo barulho, eu gostei de ter ido à feira. Ver gente passando para lá e para cá. E fiquei imaginado quantos daquelas pessoas fazem idéia de o que é um twitter. Algumas só conhecem computador de ver ou ouvir falar. Parece surreal em face das tecnologias que nós conhecemos. E eu amo paradoxos, as coisas desconexas da vida, as coisas que aparentemente, são totalmente avessas ou não fazem sentido nenhum. Eu fiquei pensando em como a internet aumenta e diminui distâncias. Diminui ao aproximar pessoas distantes fisicamente por muito quilômetros. E aumenta ao fazer com que pessoas da mesma cidade, do memso bairro, mantenham contato por orkut, twitter e msn, em substituição a um contato pessoal.

E eu fiquei divagando sobre todas estas coisas, enquanto comprava alface, espinafre, tomate e cebola na feira da Rua Santos Dumont.


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