Na gangorra dos hormônios

quinta-feira, 27 de agosto de 2009



Eu tento, realmente, não falar da minha TPM. Mas, às vezes, não tem como fugir. Porque uma vez por mês, os hormônios de todas as mulheres da terra brincam de gangorra? Sobe, desce, sobe, desce. Algumas declaram que nem sequer notam, que não tem dores, alterações de humor, nada. E eu digo, se você conhece alguém, alguma mulher que se encaixe nesse quadro, dê-lhe os parabéns. Ela é uma das sortudas deste mundo! E talvez, nem imagine a sorte que tem.

Agora, se você conhece alguém como eu, mulheres que tem TPM em nível catastrófico, dê parabéns. Todavia, as felicitações não são para mim. São para minha mãe, minha vó, meu pai e meu namorado. Porque eu sou tão chata quando estou de TPM, que eu mesma não me suporto. E talvez eu fique mais chata por isso. Porque odeio frescuras e quando estou de TPM fico com todas que você pode imaginar. Repito, fico tão chata que eu não me tolero.

As pessoas que convivem comigo merecem mais de um troféu porque passam por esta fase todo mês. Suportam minhas alterações de humor uma vez por mês. Em uma semana é como se eu tivesse sei lá quantos alter egos. Fico com cara de paisagem quase o tempo todo. Ou então, cara de origami, que é uma mistura de cara de nada com coisa nenhuma, porque nessa época nada me agrada, a não ser coisas calóricas e chocolates. Minha personalidade passa de um vulcão adormecido, capaz de entrar em erupção a qualquer momento sem motivo razoável, para picolé no sol, de repente, todo derretido. Só porque meus hormônios são brincalhões e gostam de gangorra. E como estou muito xarope hoje, acho melhor para este texto agora, enquanto minha TPM ainda me permite escrever com sanidade. Senão, vai saber como iria terminar este post.

Beijo e só me liga semana que vem!
Quando eu for uma pessoa normal de novo.


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