segunda-feira, 24 de agosto de 2009
No telhado: about life, publicidade
Hoje, depois do jantar, minha mãe ligou e pediu para que eu levasse algumas coisas para ela no trabalho. Quando saí para iniciar minha jornada, ao chegar na esquina da minha casa, eu me deparo com o Juba (Diego). Só saudei andando mesmo, nem parei, porque já estava atrasada e ele acompanhado de uma criança que não parava de falar. E eu super evito crianças que eu não conheço ou não tenho referências, pois temos várias mães excelentes neste mundo. Porém, tem aquelas que simplesmente não sabem sequer o significado da palavra educação, e aí, já sabe o resultado, né. Ok, vamos pular essa parte.
Quando vi o Juba, lembrei da época da escola. Essa pessoa conviveu comigo desde de os primódios do Ensino Fundamental. Estudamos na mesma escola pelo menos uns 3 anos do Fundamental. Mesma instituição de ensino, classes diferentes. E quando vou para o Ensino Médio, o que acontece? Mesma Escola Estadual e mesma classe. Enfim, lembrei dos tempos de escola, dos amigos, dos professores, da primeira nota vermelha em uma prova de matemática... e lembrei do meu primeiro jingle. Como assim, primeiro jingle? Publicidade no Ensino Público? Não, era minha veia publicitária começando a dar as caras, hauhauhua.
A Dulce era minha amiga, andava na minha turma. Eu, Lívia e Dulce, o trio ternura do 1º B. O Juba pediu R$ 5,00 reias emprestados para Dulce no começo do ano. Em Maio, ainda não tinha efetuado o pagamento. Em junho, ele comprou um VIOLÃO NOVO, de aproximadamente R$ 200,00. E nada do dinheiro da Dulce. O que fazer para obrigá-lo a quitar sua dívida com a Dulce? Expô-lo à vergonha pública. Como tocar no assunto verbalmente não surtia resultado, porque não utilizar novas formas de comunicação? O que eu fiz na época, sem saber foi um jingle para a situação. A classe inteira ficou sabendo do ocorrido e ele ficou morrendo de vergonha. Não lembro se ele de fato pagou a dívida (isso aconteceu há 9 anos atrás, em 2000, minha memória não é tão boa assim), mas nunca rimos tanto e por tanto tempo, sem contar que o jingle caiu nas graças da classe. Foi um sucesso.
Feche seus olhos e imagine o KLB cantando aquela música que eu sequer imagino nome, que tocava tanto nas rádios que grudava como chiclete na sua mente, cheia de Babies no refrão.
Tá difícil esquecerQue tu deves para mimNos teus olhos dá pra verQue você me deve, simNão pensei que essa granaDemorasse pra voltarMas agora o seu nomeNo SERASA eu vou botarBaby, meu cinco está longeDe mim tão distanteAlém do horizonteBaby, eu grito seu nomeSua mãe me responde:-Caloteiro está aqui.
E nessa época, eu nem imaginava que faria faculdade de publicidade.
2 telhas:
Não sou publicitária, nem nunca pensei em ser, mas quando eu estava na 6ª série, vivia inventando letras para as músicas sertanejas, várias, e várias... tudo relacionado à escola.
a sua ficou cascante!
Essa música foi assunto para o ano inteiro...foi hilário.
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