segunda-feira, 26 de outubro de 2009
No telhado: about life, família, sentimentos
Tem dias que o meu namorado passa a noite aqui em casa. Afinal, ele mora em outra cidade e trabalha aqui em Santos. Ok, a outra cidade nem é tão longe assim, é uma cidade vizinha, São Vicente. Porém, vamos raciocinar, fazer uns cálculos, usar a lógica. O destino final é o trabalho dele:
Da casa dele - 30 a 40 minutos
Da minha casa - 10 minutos
Obviamente, minha casa é muito próxima do trabalho dele. Logo, é mais vantajoso que ele fique aqui =]
Economiza uma gasolina! Rá, porque eu realamente só penso na economia de gasolina e não no fato de que ele dorme aqui em casa e passa mais tempo comigo.NOT .Ele veio para cá sábado a noite, ficou até domingo 17:45. Foi trabalhar, voltou hoje 06:15. Acordei, fiz café para ele. Geralmente, meu pai ou minha mãe fazem café quando ele chega de manhã do trabalho. Afinal, eu entro no trabalho às 09:00 da matina. 06:00 da manhã is so early to wake up. Todavia, hoje meus pais estavam muito cansados e oi? horário de verão me dá uma disposição absurda. E ele foi às nuvens porque EU levantei para fazer café para ele. Eu estava acordada, o recebi com beijos, abraços e fiz o café. E só pela felicidade dele, ficar com sono o resto do dia valeu a pena.
Depois ele dormiu e eu fui trabalhar. Almoçamos juntos, ele me levou no meu trabalho. E quando eu voltei do trabalho, ele não está mais aqui. Ele entrou no trabalho 18:00 H e eu saio às 19:00 H. E dá uma sensação de vazio tão grande essa casa sem ele. Ok. Tem pai, mãe e vó. De vez em quando tem Evelyn. Mas, a casa pode estar cheia, se ele não estiver aqui, sempre vai faltar alguém, vai ficar o vazio.
Enfim, meu api ainda tem ciúmes dele. Hoje quando eu cheguei, ele soltou um : P.A. vem pra cá de novo? ele me ligou uns 5 minutos atrás e disse que vem. Daí, meu pai fala, ironicamente: Por que ele não se muda logo para cá? Ciúme de pai é fogo.
Agora, uma coisa que sempre acontece: O meu docinho sempre, sempre, SEMPRE, esquece algo aqui em casa. Câmera, cabo da câmera, celular, carregador do celular, escova de dente, cinto, jaqueta, gravata, terno, perfume, livros, aparelho dental, carteira. E na semana passada ele esqueceu uma coisa que eu gostei tanto: um desodorante roll on, o dele. E eu amo demais aquele cheiro do Rexona V8 que ele usa. Eu delirei! Ele esqueceu no meu quarto, em cima da mesa do computador, ao lado do telefone. E eu fiquei a semana toda abrindo a embalagem para sentir cheiro dele, e lembrar dele até ele voltar. Eu sei, é muito bobo isso, coisa de garotinha apaixonada de filme. Só que eu tenho todo o direito do mundo de ser boba, se isso me fizer feliz. Não estou nem um pouco preocupada com o que os outros vão pensar.
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