Famílias

quinta-feira, 11 de junho de 2009



Se tem uma coisa que eu amo são aqueles causos de família. Aquelas histórias que sempre são lembradas nos fatídicos eventos familiares, onde você reencontra tios, primos e outros familiares de todos os graus imagináveis ou não.

Se você tem algo a esconder, se sua vida não é um livro aberto, fuja deste eventos. Fato. Seus familiares certamente terão prazer, e um prazer quase mórbido eu diria, de revolver as lembranças do passado. E com um único objetivo: expor você à vergonha pública em um círculo social do qual você não poderá escapar jamais, ou seja, sua família.

No fim das contas, você supera. Quando se está solteiro, então, tira-se de letra. Mas, e se estiver acompanhado do seu respecivo ou respectiva? Bom, aí a situação complica um pouco. Um conselho, só leve tal pessoa a uma reunião familiar se já tiver bastante intimidade e convívio com ela. Ou você estará sujeito (ou sujeita) a ser duplamente envergonhado socialmente: vai que o seu respectivo (ou respectiva) deixa escapar na rodinha de amigos, no barzinho ou na balada? Melhor nem pensar.

Aquela minhoca que você colocou na boca achando que era macarrão com 1 ano. Aquele tombo inesquecível. Aquela foto de como você veio ao mundo que tiraram de você na praia com 1 ano e meio. Aquele graveto que você pegou, e levantou para o alto, só para repetir a frase do He-Man. E tantas outras coisa que parecem tão divertidas para nossos parentes e tão vexatórias para nós.

Enfim, as famílias não são perfeitas. A vida não é perfeita. Mas, são exatamente esses pequenos percalços e embaraços que a tornam tão interessante.


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