Impressionismo

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009



Uma coisa marcou minha vivência na faculdade foram as aulas de História da Arte. Principalmente, o módulo 2. Aliás, a maioria do alunos preferia História da Arte 2, pois nesse módulo você já passou pela Pré-história e todos os marcos artísticos da antiguidade e chega à arte européia. E o movimento que mais me chamou a atenção neste módulo foi o impressionismo.O movimento surge na França por volta do século 18, e recebe este nome em referência à obra de Claude Monet, Impressão: nascer do sol de 1872.

Que impressões as diferentes luzes que presenciamos ao passar do dia causam em nós? A luz do amanhecer, um céu límpido ao meio-dia, as nuances do poente. Estas luzes, nas paisagens que muitas vezes qualificamos como rotineiras, causam diferentes sensações e provocam diferentes sentimentos. Elas transformam a paisagem e lhe conferem vida. Foi com este pensamento que iniciou o movimento impressionista. Com uma sensibilidade incrível, os pintores do movimento saíram aos campos para captar a mistura das luzes e cores na atmosfera. Quebraram paradigmas, enfrentaram a Academia e bateram de frente com o Realismo.



Pinceladas suaves, cores misturadas, diluídas. A forma e os contornos, perdem importância para a cor e a luz. O interessante é perceber , nas pinturas de Claude Monet, que de perto, são apenas pontinhos. Mas, quando nos afastamos as imagens captadas pelo pintor se tornam nítidas.

Olhar de forma diferente o lugar comum, a cena cotidiana, como Edgar Degas fez com suas bailarinas. Notar o charme e delicadeza presentes em momentos tão únicos e tão simples. Isso faz do impressionismo, na minha opinião, um movimento singular.


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